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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Conferência Patrice Vermeren

 O Nuffc convida para a Conferência: 

« Un enigma filosófico: la República universal y la Comuna de Paris »

de Patrice Vermeren

Professor emérito de Paris 8, Departamento de Filosofia


Dia 17 de setembro, às 14h

Mediação: Gustavo Chataignier (PUC-Rio)

Link da transmissão: https://puc-rio.zoom.us/j/98309644303  

https://www.facebook.com/events/3771314292897568/




domingo, 22 de setembro de 2019

O filósofo como artista marcial: como agir em um teatro de guerra?

O Nuffc convida para a palestra:
O FILÓSOFO COMO ARTISTA MARCIAL: COMO AGIR EM UM TEATRO DE GUERRA?

de Felipe Araújo - UFRJ

Dia 27 de setembro
14h
no IFCS
sala 321

Largo São Francisco de Paula
Centro, Rio de Janeiro

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O filósofo como artista marcial: como agir em um teatro de guerra ?

É preciso combater a ideia de que a filosofia é uma atividade meramente teórica. A filosofia é uma atividade prática, voltada para resolver os problemas reais da vida. A ideia de filosofia como atividade meramente reflexiva serve a interesses muito específicos para manter as estruturas de poder intactas. Entendemos que a filosofia é tão prática (ou deveria ser) quanto as atividades físicas. Assim, apresentamos a atividade filosófica como uma espécie de arte marcial, uma vez que ela possui essa dupla natureza: artística e combativa. Nesse sentido, concordamos com Deleuze quando este sugere que a atividade filosófica é criação de instrumentos de combate. A partir desse pressuposto, apresentamos conceitos extraídos de filosofias muito antigas, presentes nas artes marciais, em especial na Capoeira e no Kung Fu, e que são muito pouco explorados academicamente. Para apresentar essa filosofia que enfrenta seus adversários-problemas, recorremos a conceitos como: defesa e ataque, força e resistência, tática e estratégia, linha central, malandragem e volta ao mundo, dentre outros. Defendemos uma filosofia que não fuja da vida, mas que a afirme; uma filosofia criadora e inventiva, combativa, que enfrenta os problemas reais que se colocam diante de nós. Uma filosofia artística e marcial. Nesse encontro, em especial, nos dedicaremos a pensar como as artes marciais podem nos ajudar a viver, resistir e enfrentar um cenário político-social de combate.

Felipe Araujo é doutorando do PPGF, professor da rede estadual e praticante de Capoeira Angola e Ving Tsun Kung Fu.




quinta-feira, 22 de agosto de 2019

A liberdade em Espinosa

Elen Pimentel (Paris 8)


Dia 06 de setembro, de 14h às 18h30
IFCS - Sala Celso Lemos

Largo de São Francisco de Paula - Centro - Rio de Janeiro
Entrada gratuita - não é necessário realizar inscrição

A liberdade em Espinosa

Este curso propõe analisar o problema da liberdade em Espinosa. Como  podemos pensar na possibilidade da liberdade humana dentro de uma filosofia da imanência, como a de Espinosa, na qual tudo é nécessario? Logo, o problema que concerne essa liberdade é justamente seu fundamento. Assim, nos propomos demonstrar que a subestrutura metafísica de Espinosa é o que permite conceber a liberdade plena do homem. É identificando nossa  liberdade à necessidade de Deus que Espinosa concebe o fundamento ontológico da nossa vida afetiva. Nós estudaremos, assim, a concepção imanentista de Deus de Espinosa, que não somente renovou a relação do homem com Deus, como também resolveu o problema do dualismo cartesiano por meio de sua nova concepção de união do espírito e do corpo.

Elen  Pimentel é pesquisadora associada do departamento de filosofia  da Universidade Paris 8 e doutora em filosofia (2017). Sua principal área de atuação é em filosofia do século XVII, em particular sobre o pensamento de Descartes e de Espinoza e sua atualidade. Atualmente, trabalha sobre a concepção do desejo em Espinosa e sua relação com a concepção do desejo em Lacan. Ele Pimentel fez sua tese de doutorado, A liberdade em  Espinoza, na Universidade Paris 8, sob orienta ção de Patrice Vermeren e teve como membros do jury de thèse Pierre François Moureau, Chantal Jaquet Georges Navet e Luiz  César Oliva. Sua  tese  consiste em demonstrar que a concepção  do conatus  é essencial  para a concepçao da liberdade que propõe Espinosa, pois o conatus é a manifestação na existência da determinação de cada ser da natureza, por uma causa necéssaria e imanente, que é Deus.




seminários do NuFFC



domingo, 4 de agosto de 2019

Palestra e o workshop da Profa. Elena Theodoropoulou, da University of Aegean

O NuFFC convida para a palestra e o workshop da Profa. Elena Theodoropoulou , da University of Aegean

No IFCS, Sala Celso Lemos (308)
Largo São Francisco de Paula, Centro, Rio de Janeiro

Dia 30 de agosto, 14h - Conferência: Ways of making philosophy - about practical philosophy

Dias 03 e 05 de setembro, 17h - Workshop: "Philosophical objects" & “SomaBody" projects

As atividades são gratuitas e terão tradução consecutiva.
Inscrições para o Workshop pelo email: coloquionuffc2017@gmail.com
Os certificados de participação serão distribuidos ao término das atividades.

NuFFC-CNPq-UFRJ (Núcleo de Pesquisa em Filosofia Francesa Contemporânea)

Elena Theodoropoulou, Phd professor of Philosophy of Education & Practical Philosophy, in the University of the Aegean, conceiver & directress of  the “Laboratory of  Research on Practical  Philosophy” (L.R.P.A.Ph.), establisher & president of the International Biennale of Practical Philosophy

Conference, 30 de agosto
"Ways of making philosophy - about practical philosophy"

Philosophy, in a Lefebvrian point of view, should be ready to overcome, realize, even more deny itself, not theoretically, but in concreto: this denial is needed to be done through the practical energy,  punctuated by the radical critique in its relation with the practical will. This energy exactly is a transformed thought – more significantly, is philosophy itself which is transformed just through its wide openness «on the contexts and as well as below and beyond texts […]» (Lefebvre, 1985, Qu’est-ce que penser). In fact, stucked between lived experience and disincarnated discourses, philosophy  finds itself in an incessant and intensive, recalcitrant and obstinate movement of attraction-repulsion vis-à-vis the possibility of congruence between theory and practice. Posing this question incessantly, questionning congruence, living philosophy as intensity, is a threshold to practical philosophy



Workshops, 03, 04 e 05 de setembro *
"Philosophical objects" & "SomaBody" (  )

The "Philosophical objects"  & the "SomaBody" (  ) projects try to understand if & how philosophy can appear in different ways other than through its established recognitions. And in this sense, these two projects can be examples of practical philosophy. Philosophical objects" are related to the organization of an expository event by the students  presenting  their ideas/works regarding the creation/construction/invention of new objects or the selection or the transformation of already existing objects, which will be defined/highlighted/questioned as “philosophical objects”. Moreover it concerns a pedagogic-initiatory/research plan, with ultimate aim a certain awareness of the participants of recognizing and defining the philosophical element.  Neither the aim of the exposition of “objects” prejudices nor the final exposition of objects validates an affirmative outlook on the initial queries. In the SomaBOdy project a  group of students is invited to perform by reacting and to be mobilized in relation to an initial conceptual scenario, which, through the way and rhythm of body reactions and movements taking place/emerging in the manner of dialogue/encounter, evolves and is modified till the last moment. The improvisational element exists also in the final presentation, which is  formed as a rehearsal among others, a part of a continued process connecting (dia)logos, voice, silence and gesture.

• Inscrições para o Workshop pelo email: coloquionuffc2017@gmail.com




Depois de 1968, o ano filosófico interrompido: debates sobre democracia e acontecimento

Mini-curso com o professor Patrice Vermeren (professor emérito do departamento de filosofia da Universidade de Paris 8). As aulas serão ministradas em espanhol e contam créditos para aqueles inscritos.
Trata-se de iniciativa do IEAHu, com apoio do Consulado da França.
Serão cinco encontros, de 19 a 23 de agosto, sobre maio de 68. As inscrições começam hoje e vão até o dia 14 agosto, devendo ser feitas exclusivamente por email, no seguinte endereço: sheila.durao@puc-rio.br

Ementa do mini-curso:
Os anos de 1966 e 1967 foram prodigiosos para a filosofia francesa, com indagações acerca da historicidade dos conceitos, as contaminações entre arte e vida, a centralidade da linguagem e a politização de conteúdos (cf. “As palavras e as coisas”, Foucault; “Da gramatologia”, Derrida; ou ainda, entre outros, “O bergsonismo”, Deleuze). No entanto, o marco histórico sócio-político “Maio de 68” recolocou em jogo tais noções, obrigando a filosofia se reinventar. Uma abordagem filosófica da data rompe com a perspectiva clássica historicista. Lança-se mão do conceito de “acontecimento” de modo a pesar a irrupção de uma singularidade cuja radicalidade faz com que os efeitos não sejam previsíveis nas causas. Depois de haver formulado a pergunta: o que é um ano filosófico?, faremos a pergunta sobre  sua interrupção.  (Ps: curso em espanhol).




domingo, 26 de maio de 2019

Nem a favor, nem contra : os coletes amarelos (gilets jaunes) e a situação recolonial

O Núcleo de Pesquisa em Filosofia Francesa Contemporânea (Nuffc-CNPq)
convida para a palestra de

Philippe Lacour

Nem a favor, nem contra :
os coletes amarelos (gilets jaunes) e a situação recolonial

na Sala Celso Lemos (308) - IFCS

10 de Maio, sexta, às 14h

Debatedor: Gustavo Chataignier

O que significa o movimento social dos « coletes amarelos » (gilets jaunes) que
desafia o poder na França há cinco meses ? Essa « revolta das rotatórias » já é o
principal movimento popular na França desde 1968, e até talvez de 1936, mas ela se
deixa dificilmente definir. Efetivamente, tem manifestantes de esquerda e de direita,
de todos os gêneros e lugares do país, todas as idades e categorias sócio-profissionais.
Diante desse desafio, defendo que tal revolta não se iguala ao movimento social
brasileiro de 2013, que evoluiu gradualmente para a extrema direita. De fato, mesmo
que tivesse começado com reivindicações em torno do custo de vida (gasolina, poder
de compra, taxas), evoluiu fortemente em favor de uma conscientização multiforme,
até se definir hoje como um movimento constituinte, que ambiciona uma
reformulação do pacto social de base da nação francesa. É então sem exagero nem
lirismo que se pode falar de um movimento revolucionário. Ora, resta saber o que
estamos a ponto de rejeitar para inventar um mundo novo. Defenderei a hipótese de
que o povo Francês tenta se libertar de uma situação quase colonial imposta pela
União Européia.

Biografia:
Philippe Lacour, nascido e formado na França, é Professor Adjunto de Filosofia na
Universidade de Brasília, onde ensina filosofia geral, epistemologia das ciências
humanas e o pensamento francês contemporâneo. É também Diretor de Programa do
Collège International de Philosophie (Paris), no qual investiga a noção de
conhecimento clínico (saber interpretativo das singularidades). Além disso, é
responsável pelo projeto TraduXio, uma ferramenta digital para a tradução
colaborativa e multilíngue de textos culturais (https://traduxio.org).

IFCS - Largo São Francisco de Paula, Centro - Rio de Janeiro

Não é necessária inscrição.
Quem quiser certificado de participação, favor pedir aos organizadores ao final do evento.