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domingo, 4 de agosto de 2019

Depois de 1968, o ano filosófico interrompido: debates sobre democracia e acontecimento

Mini-curso com o professor Patrice Vermeren (professor emérito do departamento de filosofia da Universidade de Paris 8). As aulas serão ministradas em espanhol e contam créditos para aqueles inscritos.
Trata-se de iniciativa do IEAHu, com apoio do Consulado da França.
Serão cinco encontros, de 19 a 23 de agosto, sobre maio de 68. As inscrições começam hoje e vão até o dia 14 agosto, devendo ser feitas exclusivamente por email, no seguinte endereço: sheila.durao@puc-rio.br

Ementa do mini-curso:
Os anos de 1966 e 1967 foram prodigiosos para a filosofia francesa, com indagações acerca da historicidade dos conceitos, as contaminações entre arte e vida, a centralidade da linguagem e a politização de conteúdos (cf. “As palavras e as coisas”, Foucault; “Da gramatologia”, Derrida; ou ainda, entre outros, “O bergsonismo”, Deleuze). No entanto, o marco histórico sócio-político “Maio de 68” recolocou em jogo tais noções, obrigando a filosofia se reinventar. Uma abordagem filosófica da data rompe com a perspectiva clássica historicista. Lança-se mão do conceito de “acontecimento” de modo a pesar a irrupção de uma singularidade cuja radicalidade faz com que os efeitos não sejam previsíveis nas causas. Depois de haver formulado a pergunta: o que é um ano filosófico?, faremos a pergunta sobre  sua interrupção.  (Ps: curso em espanhol).




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